
A nossa
história
O Semear como Associação de Jovens.
Foi em 2021 que o Semear Futuro surgiu como uma organização independente dinamizada por jovens. A primeira equipa era composta por 12 estudantes da Faculdade de Economia do Porto (FEP). Em parceria com a Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina do Porto (AEFMUP), 6 voluntários da FEP e da FMUP dinamizaram a primeira missão presencial, em Agosto de 2021. Entre os 6, foi uma paixão partilhada. A vontade de todos era que o Semear Futuro fosse mais do que uma ajuda pontual. O objetivo era verdadeiramente criar um sistema de ajuda profundo, estruturado e sustentável no tempo. Departamentos foram criados, a equipa foi renovada e esse desejo foi alcançado.
Neste momento, o Semear Futuro é uma ONG-D (Organização Não Governamental para o Desenvolvimento), composta por 65 voluntários em 2 escritórios (Porto e Coimbra), que vivem a mesma experiência que os membros fundadores viveram na primeira vez em que foram ao Tarrafal.
O Semear
enquanto Projeto
da Escola Global.
Nos anos de 2015 e 2016, Nuno Moutinho, diretor da Escolaglobal estabeleceu um projeto de recolhas de bens para as escolas do Tarrafal. Este projeto veio a ganhar o prémio Acer Humanity pelo seu papel na educação das crianças caboverdianas.
Neste momento, a Escolaglobal continua a ser um dos parceiros mais importantes do projeto, com quem estabelecemos campanhas, formações e programas de intercâmbio.
“Em 2015, eu fui ao Tarrafal com a minha família, numa viagem simples de turismo, sol e praia. Essa viagem acabou por nos marcar a todos, e de, alguma forma, criar um bichinho que alcançou e impactou todos os aspetos da minha vida. Mal voltamos, o meu pai, diretor da Escolaglobal, começou a estabelecer recolhas para as escolas do Tarrafal. Era claro para todos que a experiência que tínhamos vivido em Cabo Verde não saía da nossa cabeça.
6 anos depois, esta experiência continuava tão marcante e real como no primeiro momento no Tarrafal. Foi em 2021, que fundei o Semear Futuro.
O nosso lema “Do pensar nos outros ao agir pelos outros” está intimamente ligado a esta história. Do passar do momento em que temos a consciência das dificuldades vividas nalgumas partes do mundo para o momento em que efetivamente acreditamos que podemos ser agentes de mudança e contribuir para a redução dessas dificuldades. Neste caso, através da educação como fonte de reversão de pobreza.